Justamente quando as Ciências Sociais tinham declarado a Internet “um problema intratável”, o Big Data se fez ainda mais Big, os algoritmos afilaram os dentes e nosso sentimento diante de tudo isso se tornou oceânico, abismal. Ana María Olabuenaga desenvolve um mapa do nosso novo ecossistema mediático e social, para transitar por novos entornos e territórios: Heartdata.
Heartdata, como a forma mais sensata e humana de enfrentar-nos ao Big Data, como a forma de inovar, vender e reinventar-nos. A viagem que propõem Olabuenaga é divertida, emotiva e promete uma visão fresca e útil para ser utilizada nos negócios, no campo profissional ou na vida diária.
Estes são 5 dados da apresentação de Ana Maria Olabuenaga, “Heartdata (Marketing Direto ao Coração)” durante a Cúpula Publicitária de Vídeo Premium de LAMAC em Miami.
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1. A Internet das coisas
“Em 2020 haverá 200,000 milhões de dispositivos falando do seu dono: seu telefone, sua geladeira, sua roupa, sua escova de dentes. Temos um mundo hiperconectado, multigeracional que consume 35 horas de informação cada 24 horas”1
A Internet das coisas (IoT) converteu-se rapidamente em um dos conceitos mais fascinantes para os negócios e a tecnologia. Em poucas palavras, a IoT é o conceito de conectar qualquer dispositivo e a tecnologia. Em poucas palavras, o IoT é o conceito de conectar qualquer dispositivo com um interruptor de ligado e desligado à Internet (e/ou entre si). Isto inclui tudo, desde telefones celulares, cafeteiras, máquinas de lavar roupa, auriculares, abajures, dispositivos portáteis e quase qualquer outra coisa que você possa pensar. Também se aplica a componentes de máquinas, por exemplo, um motor a reação de um avião ou a broca de uma plataforma petroleira. Se tiver um interruptor de ligado e desligado, então é provável que possa ser parte da IoT. A IoT é uma rede gigante de “coisas” conectadas (que também inclui pessoas). A relação que ocorre entre pessoas-pessoas, pessoas-coisas e coisas-coisas.²
Fonte 1: Ana Maria Olabuenaga – LAMAC, Cúpula Publicitária de Vídeo Premium, 2020.
Fonte 2: Jacob Morgan – A Simple Explanation Of ‘The Internet Of Things, Forbes.
2. Quase 50% da publicidade digital não é vista por humanos
“Além da tecnologia, o grande desafio ao que nos enfrentamos é conectar com os seres humanos. A única forma de conseguir uma conexão ao longo prazo e que dê resultados ao longo prazo, é fazendo uma conexão emocional. Tocar o coração do outro”.³
Desde banners que se roubam de um sítio a outro, URL mascaradas, ferramentas que enganam a geolocalização, tráfego não humano ou centenas de pessoas fazendo clique nos anúncios (as famosas granjas), as armadilhas são numerosas. Vários estudos indicam que, em média, a metade dos anúncios digitais não se vê. ⁴
Fonte 3: Ana Maria Olabuenaga – LAMAC, Cúpula Publicitária de Vídeo Premium, 2020.
Fonte 4: Clarin Economia – Campanha contra o fraude na publicidade digital, Carlos Acosta 2019.
3. Como conectar o coração das marcas com o coração das pessoas?
A resposta não se encontra no Big Data. A resposta se encontra no Heartdata.5
Passos para conseguir Heartdata:
- Encontrar o coração da marca/causa. Isso sem o qual morreria, não existiria. Definir a condição na qual se encontra essa singularidade que lhe define.
- Encontrar o coração da pessoa. Definir o que é que faz bater o seu coração, o que é que o faz feliz, triste, romântico, etc…
- Definir o modelo de conexão emocional para enlaçar ambos os corações
Fonte 5: Ana Maria Olabuenaga – LAMAC, Cúpula Publicitária de Vídeo Premium, 2020.
4. Predizer aos consumidores não é suficiente. Agente se apaixona do imprevisível.
O que temos que conseguir na atual ecologia digital e mediática, é encontrar o coração dos consumidores e conquistá-los. A tecnologia nos ajuda a predizer hábitos de consumo, mas os consumidores mudamos de um momento a outro, e é por isso que a predição não é suficiente, devemos ir além da data para entender as pessoas.⁶
Fonte 6: Ana Maria Olabuenaga – LAMAC, Cúpula Publicitária de Vídeo Premium, 2020.
5. A Data NÃO é Rei. A Emoção é Rainha.
As decisões de pressupostos/mídia/agências dependem da ação de entender a conexão emocional com os consumidores. Ter uma preconcepção de que um meio funciona bem não é suficiente, trata-se de conectar os corações da marca e da audiência.⁷
Fonte 7: Ana Maria Olabuenaga – LAMAC, Cúpula Publicitária de Vídeo Premium, 2020
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